Prazeres

Cufra traz 'segredo' das francesinhas para a Madeira

Conhecido espaço do Norte do país abriu portas em 1974 e expande agora a sua 'marca' ao Funchal. Novo estabelecimento abre portas esta quinta-feira, na porta número 8 da Rua Padre Gonçalves da Câmara, mesmo à beira da Praça do Município e dos Paços do Concelho

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As francesinhas da Cufra já podem ser degustadas à hora de almoço desta quinta-feira, dia 27 de Maio, na Madeira. Directamente do Norte do país, aquele que é um dos segredos mais bem guardados da Avenida da Boavista chega agora ao Funchal, mais concretamente à porta número 8 da Rua Padre Gonçalves da Câmara, mesmo à beira da Praça do Município e dos Paços do Concelho.

O investimento é de 70 mil euros e cria desde logo seis postos de trabalho num espaço com capacidade para 32 lugares sentados de acordo com as novas regras sanitárias. Há ainda a possibilidade de sentar mais 15 pessoas, numa outra sala com um registo mais intimista e conceito inovador a ser aprimorado nos próximos dias.

O DIÁRIO recebeu e provou hoje a francesinha, que veio directamente até à Rua Fernão de Ornelas. Sentámo-nos à mesa com o histórico chefe de cozinha da Cufra, Manuel Almeida, e quisemos saber desde logo qual o segredo do famoso molho. "Não digo, nem sob tortura", ripostou, entre risos.

Produtos de qualidade, especiarias da melhor proveniência e depois a mão de quem o faz, que é fundamental. Manuel Almeida

Na Região para dar formação ao chefe que irá ficar responsável pela Cufra Madeira - neste caso um jovem que já trabalha na empresa há quatro anos e irá ficar no arquipélago - Manuel Almeida veio propositadamente à ilha para transmitir o seu conhecimento e acompanhar o processo de adaptação.

"Vou passar a vir à Madeira uma vez por mês para verificar se as coisas estão a correr conforme nós delineámos e se tudo está a correr conforme o planeado. Para mantermos uma marca temos de estar constantemente a fiscalizar, ver e confrontar", precisou Manuel Almeida, acrescentando que o projecto só fazia sentido ser implementado na Madeira ficando por cá uma pessoa de confiança da própria Cufra da cidade do Porto.

Servimos francesinhas desde 1974. São quase 50 anos de tradição e a trabalhar com este produto. Somos um dos pioneiros e como pode constatar, um restaurante que exista há quase 50 anos é porque mantém qualidade.  Manuel Almeida

O Cufra serve à volta de 1.800 a 2.000 francesinhas ao fim-de-semana, no Porto. A expectativa para a Madeira também é alta, mas os responsáveis querem "começar por baixo" e "transmitir confiança e qualidade" a quem ouse entrar no espaço que abre esta quinta-feira, no Funchal.

Por falar em confiança e qualidade, grande parte dos produtos serão importados, como é o caso da salsicha fresca, a linguiça,  ou dos vários ingredientes que compõem o molho. Apenas a carne será adquirida na Região "junto dos melhores".

A francesinha normal, sem ovo nem batata frita, vai custar nove euros. Com ovo e batata frita são 11 euros. "É uma refeição que uma pessoa fica completamente saciada", acrescenta Manuel Almeida.

Gostamos muito do sítio e achamos que é um mercado com um potencial extraordinário numa experiência fora do mercado continental que nos trouxe alguns desafios adicionais, pelo menos em termos de ordem logística. Foi assim que testámos também o nosso conceito e achámos que o Funchal era o melhor sítio para testar esta nova etapa. Responsável do restaurante Cufra

Lançamento da 'Pretty Women'

Já esta quinta-feira o restaurante vai lançar uma campanha dirigida exclusivamente às senhoras. Os responsáveis deram o nome de 'Pretty Women' à promoção que engloba meia francesinha com batata frita, uma 'mini' e café por 6,50 euros.

Se quiser encomendar por alguma das aplicações que entregam comida ao domicílio terá de esperar ou então dirigir-se ao estabelecimento, pelo menos por agora.