Experiências para 'Amar, Beber e Comer' na Madeira
O novo projecto arranca na próxima semana, em São Vicente

Desafiar 'chefs' habituados a trabalhar com sousvides e abatedores de temperatura a preparar uma refeição 100% portuguesa num simples fogão de campanha ou numa panela de ferro. Lume e pouco mais. É esta a ideia do projecto ABC - Amar, Beber e Comer, que arranca na próxima semana na Madeira, mais precisamente em São Vicente.
A ideia inicial foi de Fábio Abreu, especialista em experiências culturais. Desafiou Nuno Nobre, consultor gastronómico, para se juntar ao projecto. Juntos, criaram o ABC - Amar, Beber e Comer. "Ou será Beber, Comer e Amar? A ordem é arbitrária. O que interessa é a essência do projecto: o valor da experiência e o 'savoir faire' que será transmitido de uma forma memorável a todos os que optarem por embarcar na viagem", dizem os promotores da iniciativa.
Julia Roberts teve de ir a Itália, Índia e Bali para Comer, Orar e Amar. Nós só temos de ir até à Madeira – que é, cada vez mais, um destino tão paradisíaco e apetecível (e seguro) como os referidos em cima – para Amar, Beber e Comer. Não se trata de um livro nem de um filme mas não vão faltar cenas quentes (escaldantes mesmo!) ABC - Amar, Beber e Comer
Mas quem será o 'chef'? Onde irá cozinhar? Será comida de tacho? Ou um menu de degustação? Haverá música? Os sabores serão portugueses ou asiáticos? Ou talvez atlânticos ou mediterrânicos... O primeiro desafio realiza-se já a 15 de Maio, sábado, às 14 horas, em São Vicente na Madeira, "a ilha que é casa e ao mesmo tempo destino de sonho para todos nós".
A acompanhar todos os momentos, "bons vinhos, claro. João Portugal Ramos, entre outros produtores, já está confirmado. A bordo também parceiros como a Vista Alegre. Tudo isto em ambientes únicos e cenários que vão ficar para sempre na memória. As inscrições são, necessariamente, limitadas".
Este é o ponto de partida para uma aventura que não se encerra na gastronomia.
"As próximas paragens estão pensadas e podem ser tão distintas como almoços de tacho ou vínicos (ou ambos) em quintas e spots lendários, no palco emblemático de espaços culturais, no mar e no prado ou à descoberta da cozinha de memória no crepitar suave da lenha que estala no braseiro. No melhor pano cai a ideia e não faltam planos para dar a conhecer iguarias, relembrar memórias e saberes locais, mixar as tradições madeirenses com as melhores técnicas internacionais. As iniciativas ABC vão de encontro àquilo que já é o 'novo normal': comer e beber em saudável convívio, e amar o melhor da vida em total segurança".