Portugueses preferem 'ir para fora cá dentro'
Estudo da DECO PROTESTE revela que dois em cada dez portugueses não irá de férias e que apenas 6% tenciona viajar para o estrangeiro

A maioria dos portugueses irá descansar em Portugal, no Verão de 2021. A conclusão é de um inquérito on-line realizado pela Deco Proteste, a 1002 portugueses, que revela ainda que dois em cada dez portugueses não irá sair de casa.
De acordo com a organização de defesa do consumidor, Portugal é o destino de eleição para as próximas férias de verão, sendo que o litoral irá receber perto de 40% dos portugueses que tencionam ficar em território nacional.
As zonas serranas e rurais são a escolha de dois em cada dez portugueses e perto de oito por cento irá viajar dentro do país, para visitar cidades de norte a sul de Portugal.
Perto de um quarto dos portugueses revelam não ter planos para o verão e 20% vai ficar em casa.
Apenas 6%, sobretudo população jovem dos 25 aos 39 anos, planeia viajar para o estrangeiro.
Os que têm a intenção de viajar para o litoral e zonas costeiras planeiam despender um pouco acima de 1.000 euros.
Segurança
Relativamente ao risco de contaminação, as opiniões dividem-se, mas, "no geral, os portugueses sentem-se mais seguros do que inseguros ao frequentarem determinados espaços de lazer", revela a Deco.
A título de exemplo, desfrutar da estada num hotel é, para 57% dos inquiridos, algo que lhes dá alguma segurança, e apenas 26% sentem-se algo inseguros.
São os mais velhos, dos 66 aos 74 anos, que demonstram mais receio (36 por cento), apesar de, segundo o plano de vacinação, este ser o grupo com mais pessoas vacinadas.
Alojamento
Em relação ao alojamento, um em cada quatro dos inquiridos não sente segurança ao hospedar-se num alojamento local ou hostel.
São também os turistas seniores quem tem mais reticências. Arrendar casa parece ser a opção que mais agrada a esta faixa etária: cerca de 65% dos portugueses, entre os 66 e os 74 anos, dizem-se seguros.
Porém, no geral, 57% dos inquiridos sentem, no mínimo, alguma segurança em casas arrendadas e 21% referem ter, pelo menos, uma certa insegurança no que ao risco de contaminação diz respeito.