A série documental 'A Engenharia de Hitler', que o Canal História estreia a 14 de Agosto, às 22h15 e 23h00, investiga o contributo de figuras históricas de relevância na construção da máquina de guerra nazi, com o recurso de importantes jornalistas, historiadores e estudiosos.

Serão seis episódios, onde será possível conhecer mais sobre a vida e carreira dos mais destacados criadores, arquitectos e empreiteiros do Führer, A exibição será em sessão dupla às segundas-feiras, pelas 22h15 e 23h e pretende revelar o papel activo de certas figuras, ao moldar a guerra, ao alimentar o anti-semitismo e persuadindo a população alemã a juntar-se à sua causa sinistra.

O episódio de estreia examina o contributo de Albert Speer, arquitecto preferido de Hitler e ministro do Armamento, e questiona a sentença dada pelos juízes de Nuremberga, que atribuíram uma simples pena de prisão, enquanto muitos dos seus contemporâneos foram condenados à morte.

Às 23h00, o Canal História examina o papel de Wernher von Braun, homem determinante para a missão ‘Apollo 11’ da NASA, mas o seu passado foi mantido em segredo, já que este ‘herói americano’ aperfeiçoara o seu conhecimento ao comando do programa de foguetões nazi na origem de armas mortíferas que vitimaram inúmeros cidadãos

No dia 21, pelas 22h15, a figura em destaque é Werner Heisenberg, um dos cientistas mais controversos do III Reich, figura-chave nos esforços nazis para a construção da bomba atómica.

No próximo episódio, exibido pelas 23h00, será revelado o papel de Hans Kammler enquanto chefe do Gabinete de Construção Civil das SS, que deu vida aos planos no papel, dos campos de concentração aos foguetões, habilitando a Alemanha nazi aos crimes mais infames.

No dia 28 de agosto, às 22h15, o espectador conhece Ferdinand Porsche, o cérebro que concebeu um dos automóveis mais emblemáticos de sempre, mas tal nunca teria acontecido sem o patrocínio de Hitler.

O último episódio desta série relata a vida de Fritz Todt, o homem que o ditador alemão encarregava os projectos de engenharia mais exigentes, incluindo a rede de auto-estradas e a Muralha do Atlântico. Porém, em Fevereiro de 1942, Todt morreu em circunstâncias suspeitas, após um encontro intenso com Hitler.