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Palavras

'Breve História da Bebedeira', um livro que é um 'passeio' pelos 'bares' nos últimos dez mil anos

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A Casa das Letras edita na próxima terça-feira, 22 de Outubro, a obra 'Breve História da Bebedeira', do jornalista britânico Mark Forsyth, descrita como "um divertido passeio pelos bares nos últimos dez mil anos, escrito por alguém que praticamente não bebe. Como, porquê, onde e quando a Humanidade se divertiu, desde a Idade da Pedra até ao presente é o propósito desta História alcoólica".

Mark Forsyth mostra que não há civilização em que não se beba. O Egipto (cerveja) e a Grécia e Roma (vinho) dependiam do álcool para criar as suas magníficas obras. E onde a humanidade bebe, prospera; e prospera, se bebe. Os antigos persas debatiam as questões políticas duas vezes: uma bêbedos e outra sóbrios. Os vikings acreditavam que o hidromel era a fonte da poesia. A punição asteca para a embriaguez era o estrangulamento público. E os londrinos do século XVIII viram-se obrigados a comprar gin a um gato mecânico. Ao longo da História, cada civilização encontrou uma forma de celebrar, ou de controlar, a eterna tendência humana para se enfrascar. (...) Em cada época e em cada lugar, a embriaguez é diferente. Pode ser de cariz religioso ou sexual. Pode ser o dever dos reis ou o alívio dos camponeses. Pode ser uma oferenda aos antepassados ou uma forma de assinalar o fim de um dia de trabalho. Pode levar uma pessoa a dormir ou prepará-la para combater. Casa das Letras

Nestas páginas, explica a editora, explora-se como cada civilização encontrou uma forma de celebrar, ou de controlar, a eterna vontade humana de se embebedar: "Aprenda que os xamãs do Neolítico bebiam para comunicar com o mundo espiritual, maravilhe-se com a forma como os gregos ficavam tontos e os sumérios bêbados, e descubra como os bares do Oeste Selvagem nunca foram exactamente como nos filmes".

A embriaguez e praticamente universal. Quase toda cultura no mundo tem bebida alcoólica. Os poucos que não se animavam muito — como os povos da América do Norte e da Austrália — foram colonizados por outros bem entusiasmados. Em cada lugar e em cada época, a embriaguez e algo diferente. Uma celebracão, um ritual, uma desculpa para bater nos outros, um modo de tomar decisões ou ratificar contratos e milhares de outras praticas peculiares. Casa das Letras

Sobre o autor

Nascido em Londres em 1977, Mark Forsyth (também conhecido por The Inky Fool) recebeu um exemplar do Oxford English Dictionary como presente de batismo e nunca mais parou. O seu livro The Etymologicon foi um bestseller, e a sua TED Talk 'What’s a Snollygoster?' teve mais de meio milhão de visualizações. Escreveu também um ensaio especialmente conhecido, 'The Unknown Unknown' para a Independent Booksellers Week, e a introdução para a nova edição do Collins English Dictionary. Vive em Londres com os seus dicionários e escreve no blogue inkyfool.com.