Produtos e Marcas

Paladares transalpinos vieram para ficar em São Martinho

Sob nova gerência, a Severa aposta agora em pizzas, massas frescas e lasanhas

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Fotos Hélder Santos/ASPRESS

O reputado mestre pizzaiolo e proprietário do restaurante Ratattouille, Rui Rodrigues, está a prestar serviço de consultoria no espaço de restauração

Quando aos 14 anos começou a trabalhar na construção civil, nem nos seus melhores sonhos Nélio Santos imaginava que 28 anos depois iria adquirir o seu primeiro restaurante. E logo a Severa de São Martinho. O novo responsável pelo estabelecimento assume que tinha esta aspiração de adquirir um espaço de restauração “há vários anos” e estava com este negócio debaixo de olho “há cerca de três meses”.

O empresário confessa que esta “é uma oportunidade de negócio” resultante da covid-19 e que “se não fosse a pandemia não teria conseguido adquirir o espaço”.

Sinto algum peso em termos de responsabilidade por agora dirigir um espaço que é icónico, que fez e faz parte da vida de muitos madeirenses, mas temos de dar o nosso melhor. Nélio Santos, novo proprietário da Severa de São Martinho

Mas afinal, o que é que há de novo desde o dia 1 de Outubro, na Severa de São Martinho? No fundo, as mudanças passam sobretudo pela introdução de 12 variedades de pizza, massas frescas, francesinhas, lasanhas e pratos vegetarianos, mas Nélio Santos assume que também teve a preocupação de “subir na qualidade dos produtos, apostando na frescura e mantendo os preços acessíveis”.

Rui Rodrigues presta consultoria

Neste momento a Severa conta com os préstimos, em termos de consultoria, do reputado mestre pizzaiolo e proprietário da pizzaria Ratattouille, Rui Rodrigues.

Sem rodeios, o também representante da Associação de Pizzaiolos Napolitanos cá na Madeira garantiu que o seu dever “é ajudar a quem quer fazer uma boa pizza e não quem quer fazer porcaria”. Por isso, assumiu o desafio de iniciar a sua 12.ª consultoria.

É um dos maiores desafios que já agarrei. Uma pessoa entra no supermercado e compra uma pizza a dois euros, leva para casa e faz. O tipo de cliente que existe aqui é o que vem à procura do prato barato e da rapidez. O que vamos fazer agora é aumentar um pouco a qualidade e manter os preços. Serão praticamente as pizzas do Ratattouille, mas os preços serão mais em conta. Rui Rodrigues, mestre pizzaiolo

A massa da pizza é fermentada ao longo de oito horas e maturada em cerca de 48 horas, tudo feito com “farinhas de topo”, provenientes de Itália. O que acontece com a maturação? ‘Rebenta’ o glúten da massa e a pizza fica “leve, estaladiça e com uma qualidade fantástica”.

Leia mais sobre este tema na edição impressa do DIÁRIO desta terça-feira.

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