Crescimento da RE/MAX nas ilhas é superior à média nacional
A rede imobiliária RE/MAX Portugal afirma que registou no ano passado um volume de preços de 169,6 milhões de euros (M€) nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, resultante de 1.905 transações imobiliárias.
" Números que traduzem um crescimento do volume de preços na ordem dos 23%, e um aumento de 3,4% no número de transações face a 2021, mais evidente na região autónoma dos Açores. O ano foi sinónimo de dinamismo para as Ilhas portuguesas, já que o crescimento foi superior à média nacional", indica.
A RE/MAX indica que os arquipélagos da Madeira e dos Açores são cada vez mais atrativos para investimento nesta área e que, por isso, tem na Madeira três agências e oito nos Açores.
"Nos dados RE/MAX é possível verificar que qualquer que seja a região, os clientes nacionais intervêm na maioria das transações. No entanto, os estrangeiros têm maior peso na Madeira, do que nos Açores e nas restantes regiões do país. Em 2022, a nível nacional, os clientes portugueses representaram um pouco mais de três quartos das transações (76,1%), sendo que na Madeira cerca de 60%. Já nos Açores, os clientes portugueses têm maior expressão, representando 87% das transações", refere
Os norte-americanos e os alemães são quem mais investe nas duas regiões autónomas, depois dos portugueses. Os dados revelam que, à semelhança do que acontece no Continente, registou-se um aumento do peso dos clientes estrangeiros face a 2021, sobretudo os de nacionalidade norte-americana.
“São muitos os factores que contribuem para a atratividade das ilhas dos Açores e de Madeira, nomeadamente a beleza natural das regiões, o clima, a hospitalidade e a gastronomia. De facto, os governos regionais têm procurado desenvolver ecossistemas favoráveis aos negócios, através de um sistema de incentivos ao investimento que promovem a empregabilidade e o usufruto de benefícios fiscais, em sintonia com o desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas e de acessibilidades, a par dos estímulos à formação e inovação. Na verdade, a insularidade tem sido, historicamente, o grande entrave ao desenvolvimento das regiões autónomas, mas é cada vez mais um fator irrelevante na atratividade do investimento, como de resto os Açores e a Madeira têm demonstrado.”, salienta Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.