Júlia Ochôa, a jovem cantora madeirense, que nos últimos anos tem encantado e conquistado concursos por todo o mundo, soube esta madrugada que venceu mais um festival internacional, desta feita nos Estados Unidos da América, numa classificação 'perfeita', de acordo com os júris.

"Esta competição leva jovens artistas de vários pontos do Mundo, tais como a Bélgica, a Alemanha, Hong Kong, Coreia do Norte, Malásia, Malta, Polónia, Rússia, Singapura, África do Sul, Tailândia, Turquia, Reino Unido, Estónia, Bielorússia, Itália, Roménia, Macedónia, Brasil, França, Hungria, Bulgária, Croácia, Chéquia, Israel, EUA e, claro, Portugal", informa uma nota enviada à nossa redação.

"A nossa Júlia foi a única portuguesa nesta competição com jovens da faixa etária  dos 14-18 anos de idade", acrescenta. "Esta competição decorreu em formato online, sendo as músicas enviadas durante o mês de Setembro e a avaliação obtida durante o mês de Outubro. A Júlia participou com a musica 'I Don't Wanna Close My Eyes'", diz ainda.

Para uma performance que "foi gravada para as comemorações do dia 1 de Julho, Dia da Região Autónoma da Madeira, sob a orientação do director artístico da OCM, Norberto Gomes, e o maestro Francisco Loreto", salienta.

"A Júlia obteve a pontuação máxima, 100%, por todos os júris desta competição, sendo que a avaliação enviada continha as seguintes palavras", anuncia e cita: "Uma performance muito comovente com muita expressividade e sensibilidade musical. Suas notas de abertura já capturam o público - muito bem! Adorável cor vocal quente e ressonante com vibrato quente. Bom conjunto com sua orquestra, entradas bem tratadas, equilíbrio é bom. Você tem uma boa compreensão de como manter a energia e a projeção e manter as frases vivas com intensidade na entrega. Boa presença física, expressão facial e movimento. Notas longas são mantidas com energia e boa colocação. No geral, o mais bem-sucedido. Parabéns!"

Em resumo, escreve Carla Ochôa que assina a nota, "mais uma vez a nossa menina ganha mais uma competição internacional", um prémio que se "deve ao trabalho, esforço e dedicação que a Júlia tem realizado ao longo destes anos todos em que se tem dedicado à música", afirma. "Muito deste trabalho também se deve à professora de música Sarah Borges e à Escola de música GIG School, que tem apoiado a Júlia ao longo de mais de 10 anos", reconhece.

"Contudo, a Júlia gostaria de dedicar este prémio ao trabalho de excelência que a nossa Orquestra Clássica da Madeira tem efectuado ao longo destes anos, onde tem o indiscutível mérito de ter impulsionado de forma ímpar a cultura musical na Madeira ao longo de mais de cinco décadas, tendo contribuído fortemente para uma oferta cultural de qualidade na Madeira", sinaliza.

Os convites não faltam e continuam a chegar de diversos países para representar Portugal, sendo que "alguns serão presenciais e outros serão possivelmente online", acrescenta.