O número de portugueses que utilizam serviços de 'streaming' (transmissão em fluxo) para aceder a conteúdos televisivos continua a aumentar, revela o BStream, barómetro de plataformas de streaming produzido pela Marktest, citado pelo Marketeer no Sapo.

Mas o indicador sobre a intenção de subscrição deste tipo de plataformas nos próximos três meses apresenta uma queda de 1,2 pontos percentuais entre o 1.º e o 2.º trimestre de 2022. Ou seja, há menos pessoas dispostas a pagar para ver conteúdos via 'streaming'.

O universo de utilizadores deste tipo de serviços englobava já 44,1% dos portugueses no 2.º trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior.

A evolução no número de utilizadores de serviços de 'streaming' tem sido acompanhada por um crescimento consecutivo no número de subscritores destas plataformas, e que representam já 32,9% do universo de portugueses com mais de 15 anos e residentes em Portugal Continental. Esta percentagem é equivalente a mais 0,4 p.p. do que no 1.º trimestre de 2022.

No que respeita ao indicador de notoriedade entre as plataformas de streaming que operam no mercado português, a Netflix continua a ser mais reconhecida, com 77,6% de respostas, superando assim o Disney+ (56,5%), a HBO Max (50,6%), a Prime Vídeo (50,4%) e a NOS Play (47,1).