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Após 37 anos Sting volta a cantar 'Russians' para os "valentes ucranianos"

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Foto AFP

Ao final de 37 anos após a Guerra Fria, Sting voltou a cantar 'Russians',  para homenagear “os corajosos ucranianos” que lutam contra “esta tirania brutal” e também os russos que protestam contra a invasão “apesar da ameaça de detenção”.

Para os valentes ucranianos que lutam contra esta tirania brutal e também para os muitos russos que protestam contra esta indignidade, apesar da ameaça de detenção e prisão. Todos nós amamos os nossos filhos. Parem com a guerra. 

Numa publicação nas redes sociais, o cantor britânico de 70 anos  admitiu que "raramente" cantou esta música desde que a compôs e nunca pensou que "voltasse a ser relevante".

O tema foi composto em 1985 e era um manifesto contra a tensão geopolítica entre a União Soviética, os Estados Unidos e respectivos aliados. Faz parte do primeiro álbum a solo do artista, 'The Dream of the Blue Turtles', já enquanto ex-Police — e foi uma das canções de maior sucesso nos tops na primeira década da sua carreira a solo.

A versão ao vivo, agora gravada, conta com a participação do violoncelista Ramiro Belgardt.

Na legenda da publicação, Sting inclui um endereço para onde é possível enviar mantimentos para os refugiados ucranianos na Polónia. Sting junta-se à lista crescente de estrelas internacionais que tomaram uma posição contra a invasão russa e que estão a oferecer ajuda à Ucrânia.

Em Portugal, os UHF lançaram o tema 'Ucrânia Livre', demonstrando, assim, a solidariedade dos artistas nacionais para com o povo ucraniano.

UHF lançam tema em homenagem à Ucrânia

'Ucrânia Livre' é o nome da música que os UHF lançam hoje em homenagem à Ucrânia, demonstrando, assim, a solidariedade dos portugueses e artistas nacionais para com o povo ucraniano, que atravessa aquele que é um dos momentos mais obscuros e incertos dos últimos 80 anos na Europa.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com as Nações Unidas.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.