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Grandes filmes desviam-se das salas e mudam-se para o 'streaming' em 2021

Esta será a grande tendência da Sétima Arte em 2021

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A pandemia tem tido enormes impactos nos hábitos de milhões de pessoas, desde o teletrabalho, passando pela escola em casa de forma remota via Net até ao entretenimento.

Neste último caso, o cinema é uma das áreas  que mais sofreram, com investimentos de milhões e milhões empatados em filmes que pura e simplesmente ou foram adiados para 2021 ou estrearam com atraso ou então nem vão ser acabados.

Por isso, os grandes estúdios de Hollywood e outros espalhados pelo mundo fora tiveram de acelerar um processo que parecia natural, mas que estava a decorrer de forma gradual: a exibição de filmes via serviços de 'pay on demand' e/ou 'streaming'.

Assim, seguindo o exemplo da Netflix e de tantos outros serviços de 'streaming', os grandes estúdios vão passar a colocar os seus grandes conteúdos, como blockbusters, neste tipo de serviços. Veja-se o exemplo da Disney que detém a Marvel e outras tantas marcas, que já tem colocado as suas estreias - outrora feitas para as grandes salas - no seu serviço Disney+.

As vantagens para o consumidor que paga para ver conteúdos são enormes: em vez uma família pagar quatro bilhetes, mais pipocas e bebidas, em valores próximos de 50 euros, agora poderá, se quiser, pegar nesse mesmo dinheiro e pagar uma subscrição mensal de um destes serviços e ter filmes das grandes salas, no dia de estreia, a partir do sofá. E assim pelo mesmo valor terá acesso a tantos outros conteúdos. Que poderão ser acedidos via TV, tablet, telemóvel, PlayStation, etc.

Mas há desvantagens, por exemplo, para as empresas que exploram salas de cinema e que assim verão reduzidas ainda mais as suas plateias. Aliás, com os anúncios que têm vindo a ser feitos de que os filmes vão estrear via streaming, há já complexos de multi-salas que querem ir para batalhas legais para impedir que tal aconteça, pois significará o fim de uma era.

Por outro lado, os espectadores fiéis das salas de cinema alegam que a experiência nos grandes espaços é única e não tem paralelo a partir do sofá. Além disso, como há cada vez múltiplos serviços de streaming e não é possível subscrevê-los todos, os consumidores que pagam para ver filmes vão ficar privados de ver muitas estreias. Por isso, quem ganha será o ou os serviços de streaming que mais conteúdos fornecerem para cativar clientes.

Certo é que, por exemplo, a Warner Media já revelou que TODOS os seus filmes vão estrear e ser exibidos via streaming, numa notícia recente que fez agitar as águas.

Aqui fica um vídeo extenso com os trailers de alguns dos principais filmes a estrear em 2021, muitos dos quais estavam agendados para este ano mas tiveram de ser adiados devido ao fecho das salas causado pelas medidas de segurança anti-covid-19.

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