Prazeres

António Maçanita lança vinhos do Porto Santo, veja vídeo e fotos

No evento estiveram presentes o 'chef' Ljubomir Stanisic, que colaborou na vertente gastronómica, e Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, como um dos convidados, entre muitos outros

António Maçanita apresentou, a 25 de Novembro, na Quinta Zino - Gazebo, no Funchal, Madeira, três novos vinhos de castas antigas e perdidas da ilha do Porto Santo.

A recuperação de castas perdidas, abandonadas ou indesejadas, ou técnicas desaparecidas tem sido uma das marcas deixadas pelo enólogo António Maçanita.  Numa combinação de ciência, história e busca de tradições, António aprofunda os temas como poucos. No currículo fica o primeiro vinho que se engarrafou da casta da Negra Mole, no Algarve, o primeiro Branco de Talha no Alentejo e podermos hoje provar castas únicas como Tinta Carvalha, Alicante Branco ou Trincadeira das Pratas também no Alentejo, são alguns exemplos da dedicação em descobrir um Portugal esquecido. Mas, mesmo assim, talvez o seu trabalho mais assinalável tenha sido com os vinhos dos Açores, primeiro na recuperação da casta Terrantez do Pico e depois na casta Arinto dos Açores e agora a atenção dada às vinhas velhas, no que pode hoje ser considerada uma verdadeira revolução nos vinhos dos Açores. Comunicado da empresa

 O desafio lançado a António Maçanita veio de Nuno Faria, sócio do restaurante 100 Maneiras, madeirense e com história no Porto Santo, onde passa férias desde pequeno. 

Quando confinado durante o início da pandemia na ilha, partilhou com António Maçanita o encantamento por estas vinhas rasteiras de muros brancos. Para produzir estes vinhos foi necessário convencer os produtores locais a avançar nesta aventura e foi o Sr. Cardina o primeiro a alinhar e permitir que se utilizassem as uvas das suas vinhas com mais de 80 anos para a produção do primeiro vinho. As castas tradicionais da ilha do Porto Santo também são únicas e diferentes de quaisquer outras em Portugal e são o Listrão, partilhado com as ilhas Canárias, onde é conhecida como “Listan Blanco” e a casta Caracol ainda de origem incerta. Comunicado da empresa

Veja 98 fotos do evento de apresentação no Funchal no 'Gazebo'

Neste evento especial foram apresentados os três mais recentes rótulos de António Maçanita, fruto desta aventura e viagem à ilha do Porto Santo e para a qual foi criada uma nova empresa, a Companhia de Vinhos dos Profetas e dos Villões.

O nome é uma alusão clara às alcunhas entre ilhas: "Profetas é como os madeirenses chamam aos porto santenses e Villões (lê-se Vilhões) o que os habitantes de Porto Santo chamam aos madeirenses".

Vinhos lançados

Listrão dos Profetas 2020, 1.300 garrafas

Listrão dos Profetas – Vinho da Corda 2020, 450 garrafas

Caracol dos Profetas   2021, 4000 garrafas