Cerimónia dos Grammy com Maria Mendes nomeada e Joni Mitchell em palco
A cerimónia dos Grammy, os prémios norte-americanos de música, está marcada para esta noite, em Los Angeles, madrugada de segunda-feira na Europa, com a cantora portuguesa Maria Mendes entre os nomeados e uma atuação em estreia de Joni Mitchell.
Maria Mendes é candidata aos Grammy, na categoria Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais, juntamente com o músico John Beasley, com uma versão da música "Com que Voz", do álbum ao vivo "Saudade, Colour of Love", de 2022.
A artista portuguesa já tinha sido nomeada para os Grammy em 2021, na mesma categoria, com uma versão do tema "Asas Fechadas", também de Amália Rodrigues, que gravou no álbum "Close to me", com John Beasley e a Metropole Orkest da Holanda.
Na 66.ª edição dos Grammy, a artista norte-americana SZA apresenta-se com nove nomeações, o número mais alto, num ano em que as artistas femininas dominam as principais categorias.
A música "Kill Bill" valeu a SZA nomeações nas categorias de Gravação do Ano, Canção do Ano e Melhor Performance R&B. O álbum, intitulado "SOS", está nomeado para Álbum do Ano e Melhor Álbum R&B Progressivo.
O trio feminino boygenius, que integra Julien Baker, Phoebe Bridgers e Lucy Dacus, soma seis nomeações, nomeadamente para os Grammy de Gravação do Ano, com "Not strong enough", Álbum do Ano ("the record") e Melhor Performance Rock.
Também nomeados em seis categorias estão Taylor Swift, Olivia Rodrigo, Billie Eillish, Brandy Clark, assim como Jean Batiste e o produtor Jack Antonoff.
A lista de 94 categorias dos Grammy abrange diferentes géneros musicais, do jazz à música clássica, passando pelo rap, o rock, o metal, o gospel, abrangendo também os audiolivros.
Este ano, foram criadas três novas categorias: Melhor Gravação Pop Dança, Melhor Performance de Música Africana e Melhor Álbum de Jazz Alternativo.
A cerimónia será apresentada pelo humorista Trevor Noah e, das atuações que estão previstas para domingo, o destaque vai para a presença -- uma estreia nos Grammy -- da artista canadiana Joni Mitchell, aos 80 anos, numa das raras atuações ao vivo depois de ter sofrido um aneurisma em 2015.