“A solução é assumir a careca”
Hoje, Dia Mundial do Careca, o DIÁRIO traz-lhe um testemunho de um jovem que assumiu por completo a sua calvície: um barbeiro.
"Rapei o cabelo uma vez e nunca mais deixei crescer, já lá vão 5 anos".
Artur Pereira tem 23 anos e contou ao DIÁRIO que nunca teve muito cabelo. Para compensar a falta de cabelo, o jovem costumava deixar os fios compridos, tal como muitos homens fazem quando começam a ter falhas no couro cabeludo.
Artur é barbeiro há 5 anos e foi durante a sua formação que decidiu rapar o cabelo.
Tudo aconteceu quando um dos colegas cortou o seu cabelo deixando uma falha, Artur decidiu rapar o cabelo por completo e adorou!
Artur Pereira já trabalhou em outros espaços e atualmente é proprietário de duas barbearias, uma na rua 31 de janeiro e outra em São Martinho. Neste momento o jovem prepara-se para abrir as portas da sua terceira barbearia, desta vez em São Pedro.
Os espaços são direcionados ao público masculino, oferecem serviços como corte de cabelo, barba, tatuagens, piercings, massagens e ainda tratamentos de pele.
O jovem barbeiro, que já se habituou a careca, diz que muitas pessoas perguntam se ele é careca porque quer. A verdade é que “mesmo que quisesse deixar crescer, o cabelo já não crescia” e lida bem com isso.
Mas nem todos os homens lidam bem com a situação, principalmente quando se tornam calvos naturalmente. A queda de cabelo é algo que afecta muitos homens, sobretudo os mais velhos e por vezes é vista como algo negativo, pondo em causa a sua auto-estima e confiança.
Artur conta que recebe alguns clientes que não aceitam o facto de estarem a ficar carecas e querem manter os poucos fios que têm até às últimas, “há deles só com dois ou três cabelinhos aos lados e querem mantê-los”. O jovem barbeiro explica que há casos em que até dá para disfarçar, quando as falhas são na parte de trás da cabeça ou aos lados, mas no caso de ‘entradas’ torna-se mais difícil.
Para o jovem barbeiro a única solução é mesmo assumir a careca, salientando que não há nada como o natural, assume que:
“Nos primeiros 15 dias faz alguma impressão, mas depois habituam-se”. Artur Pereira, barbeiro há 5 anos.
O estilo irreverente e a careca são a imagem de marca deste jovem barbeiro que diz não abrir mão da calvície de maneira nenhuma:
“Eu já não me vejo com cabelo, mal começa a crescer já passo a navalha”. Artur Pereira.
Quanto aos aspectos positivos de não ter cabelo, Artur revelou entre risos que poupa no shampoo, não perde tempo a pentear-se e não sofre tanto com o clima quente da Madeira.